Este livro contém um conjunto de textos de saudade e afeto, onde trespassam memórias de um poeta pouco lembrado (e lido), Manuel Oliveira Guerra; de uma Arte deslocalizada mas nobre e merecedora de histórica e museológica divulgação, o vidro; de uma outra Arte ainda “viva” na imagética antropológica e cultural da terra, os espantalhos; de um centro de ensino e formação de gerações, o Antigo Colégio; de figuras e pessoas que atravessaram o tempo e os locais por onde passaram com dignidade e empenho.
Textos de ficção que se não furtam ao descritivo da crónica de recriação da realidade distante, “No Paraíso das Oliveiras” há revisitas à História e às histórias de locais e gentes que cruzaram as vidas de muitos e deixaram marcas na sensibilidade e memória de quem as traz aqui à estampa.